quinta-feira, 7 de maio de 2015

São Thomé das Letras - Parte 3 (final!)

Se for a São Thomé, e eu realmente espero que você vá um dia, aproveite os artesanatos, são uma pechincha!!!!
A maioria com temas esotéricos, óbvio, mas que valem cada dilma gasta. Comprei aqueles 3 macaquinhos: cego, surdo e mudo pra minha mãe de presente por apenas 15 dilmas!!
Uma mandala inca por R$35,00, um  litro de pinga da bruxa por R$15,00.
Roupas achei caro. uma regatinha de malha podrinha com estampa de filtro dos sonhos não saía por menos de R$40,00 que na 25 de março eu compraria por R$20...
Namorei uma estátua amarela de Buda numa loja, tirei foto, pensei a noite e no dia seguinte quando fui comprar não tinha mais... buáááááááá... só restou a foto mesmo...
Compare preços... porque a maioria das lojinhas vendem praticamente as mesmas coisas, mas os preços podem variar bastante...
Alguns itens podem ser bastante curiosos, como numa lojinha de souvenirs que vendem "poções mágicas" inspiradas em livros, filmes e séries... alguns exemplos:
Comer numa cidade mineira não tem segredo né?! Com várias opções desde comida por quilo até pizza na pedra, São Thomé tem uma culinária muito boa.
Almocei no self-service ao lado da pracinha principal. Barato, comida ótima e bati um pratão de pedreira por menos de R$20,00!
Experimentei também pizza na pedra, mas não gostei muito porque não era massa fresca, eram aqueles discos prontos pra pizza e ficou parecendo torrada.
Fiquei frustrada porque em nenhuma padaria tinha pão de queijo... que absurdo!! Eu, em Minas, e sem pão de queijo... apelei pro do mercado local só pra matar as lombrigas... mas também, por R$0,50 cada não dá nem pra reclamar...

Confesso que voltei diferente de São Thomé. As pessoas são tão tranquilas, tão serenas e tão "aparentemente desapegadas das coisas materiais" que você volta meio desapegado mesmo. Pelo menos eu voltei. Sabe aquela vidinha típica de interior?? Tem internet e "uai-fai" e nem por isso você vê as pessoas andando de cabeça baixa pastoreando seu smartphone. Elas ainda sentam na calçada e conversar com os vizinhos, tomar uma gelada, ouvir de fato o que o outro tem a dizer. E que pessoal educado!! Um garotinho veio oferecer informação até quando eu nem precisava... vamos lá, o quão raro isso não é nos dias de hoje???
Lá todo mundo se mistura, desde motoqueiros idosos "tipo Abutres", até hippies pedindo carona de mochila e alguns artesanatos pra vender e comprar a comida do dia. E todo mundo se dá bem! Eu confesso que acho a vida hippie muito difícil, sou uma pessoa de asas, mas que quero ter pra onde voltar, eles eu não sei, mas parecem bem felizes do jeito que escolheram viver. Isso que importa.
Pessoas simples, e com simples, não me refiro a classe social. Simples nas formas de ver as coisas, de falar, de se vestir... não tem aquela vibe "eu tenho um celular de última geração e ele não tem" que é mais comum na chamada "cidade grande", onde aparentemente estamos sempre competindo uns com os outros, cobiçando as novidades que a indústria do consumo lança e nos convencem de que é daquilo que nós precisamos.
Não me julguem, eu adoro ter um celular bacana com uma câmera boa pra tirar fotos e tal, adoro redes sociais e consumo também, mas me peguei pensando que, talvez essas pessoas de pensamentos mais simples, talvez tenham encontrado a tão buscada felicidade e nós, arrogantes da cidade confundimos com ignorância. Se assim for, bendita ignorância!

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